sábado, 23 de março de 2019

TEMPO PRESENTE

Ele sabe que o passado não exite e tampouco o futuro. E que o que foi dito que seria para sempre, nunca de fato existiu - frase solta repetida no presente se referindo ao futuro, mas que hoje é passado. No agora, ele vê o caminhar dos dias com naturalidade e segue resiliente ao que se apresenta. Constantemente, percebe as conclusões equivocadas frente às situações. Os afastamentos baseados em conjecturas e/ou em decisões unilaterais. Ele comprova a renúncia.  Talvez, nesse momento, cabe a ele interpretar o que está dado: "Quem desiste... na verdade nunca quis!". 

Por isso, ele segue em frente contando com o que ele sempre pode contar: com ele mesmo.  E tudo o que aqui escreve é forjado no seu silêncio e na penumbra. Ele vê pouco e quase nada ouve. Mas conclui: "Tudo bem... não era pra ser. Afinal, não tem como ficar empurrando quem quer ficar parado!". Viver exige audácia e coragem e conjugar verbos sempre foi um desafio. Sigamos fazendo valer o presente do indicativo: perdemos. Perdemos uns aos outros!


Nenhum comentário: