Os fatos parecem se repetir. Será que teria ele começado, novamente, pelo começo? Apesar de seu heroísmo, ele entende a sua capacidade negativa de repetir padrões e regularidades. Mas agora há pouco tempo. O que lhe restara para andar o que havia andado nesses últimos anos é pouco. Não só para percorrer de um modo novo o caminho já andado, mas para fazer o que não pudera fazer até então: atingir a compreensão, ultrapassá-la e aplicá-la. A sua memória parecia implacável. Aos poucos as imagens vão se apagando e tudo parece começar a ser esquecido.
Para ser leal com a sua própria necessidade ele não pode se enganar: ele deve buscar e apostar em um novo começo.
[Adaptado]
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